MSA-Noticias. Carta Pastoral, D. Adriano Langa, sobre situação em Moçambique

DIOCESE  DE  INHAMBANE

Inhambane, 25 de Outubro de 2013

NOTA PASTORAL

Às Comunidades cristãs, aos Sacerdotes, Pessoas Consagradas, às Autoridades civis e militares, aos Partidos políticos, ao todos os Homens e Mulheres de boa vontade,

Os acontecimentos dos últimos tempos, de modo particular dos últimos dias, dizem-nos que o País está sendo empurrado para a guerra, contra a sua vontade expressa repetidamente.

Se isto acontece, significa que há quem está interessado na guerra, há quem quer a guerra! Mas quem é esse que quer guerra e para quê? O Bem do  Povo é este mesmo Povo, de que todos os políticos se dizem ‘defensores’, não querendo ele a guerra, aqueles não devem ser promovidos através da guerra; neste momento e por aquilo que se diz e sabemos, que ninguém faça a guerra em nome do Povo moçambicano e ninguém obrigue seja quem for a fazer a guerra e ninguém se sinta obrigado por outrem a fazer a guerra.

A Sociedade moçambicana, a diferentes níveis e através das suas instituições sociais não só se pronunciou e continua a se pronunciar contra a guerra, mas foi até ao ponto de fazer propostas (como fez o Observatório Eleitoral) para se sair da crise e do impasse. Porque é que o diálogo não surte efeito e porque dos impasses que têm caracterizado o diálogo em curso?

Exigimos a cessação imediata das escaramuças militares; exigimos o fim dos ataques a civis e da destruição de bens; exigimos o fim dos discursos irónicos ou salpicados de ódio. Que se volte à mesa do diálogo sincero e que seja frutuoso. Se a causa é o Povo, não é necessário o recurso a qualquer tipo de violência nem à guerra. O Povo moçambicano é soberano ou não? Se de facto é, então, escutem-no. Por isso, a nenhum moçambicano deve ser exigido esse sacrifício, porque desnecessário! Nenhum moçambicano deve ser levado para alimentar uma guerra que é contra ele mesmo!!

Às Comunidades cristãs e de todos os crentes em geral exortamos para que se empenhem na oração fervorosa e incessante para obtermos do Senhor o Dom da Paz.

DIÁLOGO, RECONCILIAÇÃO E PAZ,

 +Adriano Langa, OFM

Bispo de Inhambane

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ESPAÑOL

DIOCESE  DE  INHAMBANE

Inhambane, 25 de Outubro de 2013

 NOTA PASTORAL

A las Comunidades Cristianas, a los Sacerdotes, Personas Consagradas, a las Auotirdades Civilies y Militares, a los Partidos Políticos, a todos los Hombres y Mujeres de buena voluntad.

Los acontecimientos de los últimos tiempos, de modo particular de los últimos días, nos dicen que el País está siendo impulsado para la guerra, contra su propia voluntad expresa repetidamente.

Si esto sucede, significa que hay quienes están interesados en la guerra, hay quienes quieren la guerra! ¿Pero quién es ese que quiere la guerra y para qué? El Bien del Pueblo es este mismo Pueblo, del que todos los políticos se dicen “defensores”, no queriendo la guerra, aquellos no deben ser promovidos a travéz de la guerra; en este momento y por aquello que se dice y sabemos, que nadie haga guerra en nombre del Pueblo Mozambicano y nadie obligue sea quien que sea ha hacer la guerra y nadie se sienta obligado por otros ha hacer la guerra.

La Sociedad mozambicana, en los diferentes niveles y a travéz de sus instituciones sociales no sólo se pronunció y continua a pronunciarse contra la guerra, pero fue hasta el punto de hacer propuestas (como hizo el Observador Electoral), para salir de la crisis y del impase. ¿Por qué es que el diálogo no tiene efecto y porque dos impases han caracterizado el diálogo en curso?

Exigimos el término imediato de los avances militares, exigimos el fin de los ataques a los civiles y de la destrucción de los bienes; exigimos el fin de los discursos irónicos o salpicados de ódio. Que se vuelva a la mesa de diálogo sincero y que sea fructuoso. Se a causa es el Pueblo, no es necesario el recurso a cualquier tipo de violencia ni a la guerra. ¿El Pueblo mozambicano es soberano o no? Si de facto es, entonces escuchémoslo. Por eso a ningún mozambicano debe ser exigido ese sacrificio, porque es innecesario! Ningún mozambicano debe ser llevado para alimentar una guerra que es contra el mismo!!

A las Comunidades cristianas y a todos los creyentes en general exortamos para que se esfuercen en la oración fervorosa e incesante para obtener del Señor el Don de la Paz.

DIÁLOGO, RECONCILIAÇÃO E PAZ

 +Adriano Langa, OFM

Bispo de Inhambane

Tels. +258 293 20458 /… 20942

Fax +258 293 20869; C. P. 178

INHAMBANE-MOÇAMBIQUE